De imediato, uma coisa deve ser afirmada: Esse segundo
episódio retoma um ritmo acelerado e funciona como conclusão de algumas
narrativas deixadas em aberto. Além disso, temos nesse capítulo o “verdadeiro”
inicio da sexta temporada com acontecimentos marcantes que irá dar uma nova
roupagem a algumas histórias e redefinir outras.
A estrutura narrativa apresentada nesse episódio repete a
fórmula do episodio anterior: Pequenos núcleos abordando os personagens e
avançando pouco-a-pouco na narrativa. Ora, tendo em vista o enorme número de
personagens da série, essa metodologia é eficiente em sistematizar melhor a
história e garante que a dinâmica do episódio não seja perdida, além de tornar
os episódios cada vez mais claros.
O primeiro que merece ser destacada é o de Bran. Após ficar sumido da temporada passada, o
personagem retorna mais fortalecido e com seus poderes de Warg mais
desenvolvidos, apresentando a possibilidade de retornar ao passado. Aliás, é
uma excelente possibilidade de apresentar acontecimentos do passado e amarrar algumas
histórias e, quem sabe, até confirmar a teoria L+R = J?
Outro núcleo que merece destaque e ser mencionado é o
referente à Tyrion. Em uma belíssima cena, o querido anão liberta os dragões
das correntes que os prendiam. Tal cena reforçou ainda mais as teorias que
apontavam que um dos dragões seria do Imp. Além disso, são retratadas as
dificuldades que ele tem enfrentado com a ausência de Daenerys.
Para além desse núcleo, a aparição de Ramsay Bolton também
merece destaque. Aos poucos, o personagem vai assumindo o papel de Joffrey como
antagonista e personagem mais odiado da série.
Nesse episódio, ele mata seu pai, joga seu irmão recém-nascido aos cães
e assume o poder. É também perceptível o
desenhar de um possível conflito envolvendo um cerco a Castle Black.
Por último, mas nem de longe menos importante, temos a cena
tão aguardada e esperada, apesar de previsível: A volta de Jon Snow. Acho que 9
entre 10 fãs não achariam que a cena fosse ocorrer tão rapidamente. Aliás, que
cena bem construída. Ser Davos pede para
Melisandre – abalada por falhar em suas profecias - usar seu conhecimento e
tentar trazer Jon do mundo dos mortos. Após
a tentativa de ressurreição, temos uma tomada de imagens com o objetivo de
aumentar ainda mais o suspense. Até que
temos, enfim, o despertar de Jon Snow, finalizando o episódio. Além dos já citados, tivemos aparições de
Jaime confrontando o alto Septão, Euron Greyjoy matando Balon e Brienne sendo
jurada por Sansa.
Com maior dinâmica, mais profundidade e com desfechos
fundamentais, de longe, o segundo episódio da temporada é superior ao primeiro.
Seus acontecimentos redefinidores concluem histórias deixadas em aberto e dão
inicio a novos desenvolvimentos e possibilidades de narrativas. Algumas expectativas nos norteiam para a
continuidade da aventura: Que acontecimentos do passado serão revelados e de
que maneira eles se ligarão com a atual história? Como Jon Snow voltará e qual será a reação
dos habitantes da muralha? Como será a
relação de Cersei com Tommen? Qual o
grande plano de Ramsay? Resta-nos aguardar os próximos episódios.
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