Nesse quarto episódio enfim
a temporada começa a ganhar uma dinâmica própria, avançando em pontos
importantes no roteiro e solidificando um clímax redefinidor por vir. Se até
então, os episódios estavam arrastados e com pouca efetividade narrativa, nesse
capítulo a situação se inverte e o potencial narrativo da série é elevado e
alcança o formato ideal. Todos os núcleos narrativos abordados ganham
dinamicidade e apresentam um desenvolvimento a ser considerado.
Em Castleblack, vemos um Jon Snow, que cada vez mais nega
seu papel de herói, reencontrando sua irmã, Sansa. O amadurecimento da
personagem é notável e ela passa a assumir um papel determinante ao convencer Snow
a declarar guerra aos Boltons (Sem dúvidas, a carta enviada informando que
Rickon está feito refém colabora no convencimento. A batalha pelo norte também
será pela honra dos Starks).
O núcleo de Theon aborda seu retorno as Ilhas de Ferro e a
receptividade extremamente negativa de sua irmã que acredite que ele veio reivindicar
o trono mesmo após tanto tempo afastado. No entanto, o que ele pretende é
apoiar sua irmã e a encoraja a assumir o reino. O que nos aguarda? Será que os
ironborn vão ajudar Jon e Sansa a retomarem Winterfell?
Em Meereen, Tyrion cada vez mais avança nos trâmites
políticos locais, apresentando uma maneira controversa de lidar com o poder.
Tendo como objetivo enfraquecer os Filhos da Harpia, o anão propõe um acordo
com os Mestres da Baía de Escravos dando um tempo de sete anos para eles
acabarem com a escravidão desde que deixassem de apoiar os inimigos de Imp.
O grande destaque do episódio fica por conta de Daenerys.
Com a ajuda de algumas Dosh Kalen, ela coloca em chamas uma cabana onde estava
presente o Khal e seus principais aliados, levando todos a morte. Sua imunidade
a chamas a salva e ela ressurge, nua, das chamas, marcando seu renascimento e
conquistando a confiança dos Dothraki. Será que ela formara um grande exército
de Imaculados e Dothraki´s e marchará em Westeros? Sem dúvida, é algo em
potencial. Vale ressaltar que a estética e linguagem utilizada é bem próxima da famosa cena em que a Mãe dos
Dragões sai da fogueira com seus filhos.
No geral, como salientado anteriormente, Book of the
Stranger conta com uma narrativa dinâmica e foge da lentidão, apresentando
desfechos e desenvolvimentos que colocam os personagens em novos rumos e
tramas. Nesse episódio, enfim, a série
parece ter alcançado um ritmo ideal não apenas por causa dos acontecimentos
explosivos , mas sim pela maneira a qual as narrativas foram desenvolvidas.
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