quinta-feira, 19 de maio de 2016

[Crítica] Game of Thrones S06XE04 : Book of Stranger | Com spoilers



Nesse quarto episódio enfim  a temporada começa a ganhar uma dinâmica própria, avançando em pontos importantes no roteiro e solidificando um clímax redefinidor por vir. Se até então, os episódios estavam arrastados e com pouca efetividade narrativa, nesse capítulo a situação se inverte e o potencial narrativo da série é elevado e alcança o formato ideal. Todos os núcleos narrativos abordados ganham dinamicidade e apresentam um desenvolvimento a ser considerado.

Em Castleblack, vemos um Jon Snow, que cada vez mais nega seu papel de herói, reencontrando sua irmã, Sansa. O amadurecimento da personagem é notável e ela passa a assumir um papel determinante ao convencer Snow a declarar guerra aos Boltons (Sem dúvidas, a carta enviada informando que Rickon está feito refém colabora no convencimento. A batalha pelo norte também será pela honra dos Starks).

O núcleo de Theon aborda seu retorno as Ilhas de Ferro e a receptividade extremamente negativa de sua irmã que acredite que ele veio reivindicar o trono mesmo após tanto tempo afastado. No entanto, o que ele pretende é apoiar sua irmã e a encoraja a assumir o reino. O que nos aguarda? Será que os ironborn vão ajudar Jon e Sansa a retomarem Winterfell?

Em Meereen, Tyrion cada vez mais avança nos trâmites políticos locais, apresentando uma maneira controversa de lidar com o poder. Tendo como objetivo enfraquecer os Filhos da Harpia, o anão propõe um acordo com os Mestres da Baía de Escravos dando um tempo de sete anos para eles acabarem com a escravidão desde que deixassem de apoiar os inimigos de Imp.

O grande destaque do episódio fica por conta de Daenerys. Com a ajuda de algumas Dosh Kalen, ela coloca em chamas uma cabana onde estava presente o Khal e seus principais aliados, levando todos a morte. Sua imunidade a chamas a salva e ela ressurge, nua, das chamas, marcando seu renascimento e conquistando a confiança dos Dothraki. Será que ela formara um grande exército de Imaculados e Dothraki´s e marchará em Westeros? Sem dúvida, é algo em potencial. Vale ressaltar que a estética e linguagem  utilizada  é bem próxima da famosa cena em que a Mãe dos Dragões sai da fogueira com seus filhos.


No geral, como salientado anteriormente, Book of the Stranger conta com uma narrativa dinâmica e foge da lentidão, apresentando desfechos e desenvolvimentos que colocam os personagens em novos rumos e tramas.  Nesse episódio, enfim, a série parece ter alcançado um ritmo ideal não apenas por causa dos acontecimentos explosivos , mas sim pela maneira a qual as narrativas foram desenvolvidas. 
Luiz, camarão e ação. Web Developer

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